Resgatei o escafandro
sem saber se voltaria
Das vísceras podres de mim
Teus dejetos exporia
Sou um corpo, não aterro
do teu lixo, Covardia
Cobaia do desrespeito
Acha mesmo qu’eu seria?
Lago límpido, Límpido lago
Os meus pés deixei tocar
Agora vejo para além
Para além
Fundo do mar
A vida pulsa, pulsa dentro
Para além, Para além
De tudo amar
Escrito em 16-17 de março de 2023.
Linha do Tiro, Recife, Pernambuco.